Costura corpo espaço, encadernação na biblioteca
por Paulo de Medeiros
Costura corpo espaço
“Já tínhamos no corpo a memória do que faríamos. E foi. Fizemos. Repetimos. E tivemos uma nova experiência através da repetição.”
Chegando ao espaço, tamanho labirinto, não sabíamos para onde ir. Depois fomos orientados pelos jovens monitores e ocupamos o 3º andar do prédio, lá montamos as mesas e cadeiras para receber as participantes. Foram 13 pessoas. Desta vez sem café, não sabíamos se era permitido. As pessoas foram chegando e algumas vinham pela segunda vez; repetir uma experiência pode levar alguém a novas possibilidades?
Mesma forma, outro corpo
Para esta oficina resolvemos manter a mesma estrutura da primeira: Paulo com as dobras de um livreto; Ana com a primeira costura; Carlos com as duas últimas costuras; e a leitura do texto Civilização e Barbárie de Eduardo Galeano. Aplausos. E silêncios… O que o espaço propõe? Como o espaço nos afeta? No Espaço Comunidade era movimento que não parava, silêncio era coisa rara, sentimos o tempo, sentimos a vibração. Na Prestes Maia, o espaço estabeleceu outra dinâmica; diferente da que esperávamos. O espaço nos exigiu outro corpo.
Desta vez não ensaiamos a oficina, pois a experiência no Espaço Comunidade ainda estava presente. Já tínhamos no corpo a memória do que faríamos. E foi. Fizemos. Repetimos. E tivemos uma nova experiência através da repetição. Foram outros encontros, outras vozes, outras costuras.
Álbum de fotos
Patrocínio
Esta ação faz parte do projeto Memórias Pontuais. Projeto com apoio da Secretaria Municipal de Cultura através do Programa de Valorização de Iniciativas Culturais – VAI 2016.
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